Astronauta da Inovação: Paola Lescura

Conheça a história da Paola, uma pessoa que teve a coragem de agarrar os seus sonhos

Paola nasceu em uma cidade pequena que, segundo ela, possui a paisagem mais linda do Brasil. Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, de onde é possível ver as Serras da Bocaina e da Mantiqueira. Curiosa, sonhadora, imaginativa, comportada e pensativa: é assim, que ela lembra da sua infância. Fissurada em tudo que tem movimento, que não é parado. Filha de mecânico, brincava de adivinhar qual o carro que estava passando na rua. Estudou todo ensino fundamental e médio em uma cidade vizinha, o que a permitiu ver a estrada todos os dias. O tanto de carros que iam e vinham; o movimento. Amou a experiência em andar de avião, pois sentiu mais ainda, o movimento.
E como sempre foi destaque nas matérias de exatas, resolveu cursar Engenharia e escolhendo a Civil na expectativa de construir estradas e trabalhar em um aeroporto, onde pudesse observar diariamente o movimento de pessoas, os abraços, as despedidas e os reencontros; mas confessou que também cogitou a aeronáutica

Sua incessante busca por movimento

Durante a faculdade, o mais difícil e inconcebível pra ela era a falta de movimento de estar somente absorvendo conhecimento. Chegou a participar de 8 grupos extracurriculares para desenvolver ações de solidariedade, sustentabilidade, social, educação, negócios e etc; era o movimento que lhe faltava. Sempre incomodou não se ver fazendo algo que estivesse de fato impactando a sociedade. E nesse movimento todo não faltou diversidade. Trabalhou com qualidade na empresa júnior de engenharia, foi vice presidente de semana acadêmica, organizou TEDx, coordenou ações de divulgação para um projeto de cunho social (Operação Natal), ensinou programação pra crianças carentes sem saber programação (estudava na terça para ensinar na quarta), entrou para uma equipe de Aerodesign com quem construí aeromodelos e competiu no ITA, criou um grupo de extensão em engenharia urbana para falar sobre tecnologia aplicada às cidades e entrou para a liga de empreendedorismo pra cidade. Foram esses os movimentos que fizeram ela se formar.

De todos esses movimentos, ainda faltava um: empreender

Finalmente uma coisa brilhou seus olhos. O empreendedorismo. Descobriu a inovação junto com o ecossistema de startups e, depois disso, nunca mais saiu desse movimento – e nem quer. Trabalhou com inovação na construção civil, desenvolvendo e melhorando produtos em uma contrutech. Depois, quis expandir mercados, e trabalhou como mentora de negócios para startups em um programa de intraempreendedorismo – onde acabava se curvando para o lado de comunicação e design. Neste último emprego, depois de tanto incentivar o empreendedorismo nas pessoas, ela provou do meu próprio veneno, – e já não conseguia mais segurar a vontade de empreender. 
Nesse momento, sua pós graduação, o MBI UFSCar foi muito importante para ajudar a entender a história da sua vida e encontrar o caminho que gostaria de seguir. Juntando todo esse cenário, resolveu arriscar tudo para empreender com experiência e design, e criou a Lab Culture. Hoje ela sente que está exatamente onde deveria estar: criando uma coisa única, um movimento que existia só na sua cabeça e agora está existindo nas empresas que atende. Esse movimento é ascendente e o sonho que existe dentro dela é fazer ele estar presente no mundo todo.

Sua experiência como astronauta do MBI

A Paola sente que é essa astronauta (do MBI) quase o tempo todo. Principalmente nos últimos 6 meses. Em setembro decidiu pedir demissão pra começar um negócio do zero. Saiu da órbita que estava pra entrar em outra, totalmente incerta. Apesar de naquele momento já estar com muita vontade de fazer isso, o pensamento decisor foi: qual seria o outro momento de sua vida futura mais propício para esse risco? E percebeu que nenhum – supondo ainda que existe amanhã. Mas a verdade é que a única certeza que temos na vida, segundo ela, é o presente. E o que vai determinar a sensação de ter vivido sua vida é o quanto eu agarrou seus sonhos. Isso a fez decidir na hora. E suas conquistas, após o curso? Ela gostaria de citar duas coisas: a primeira é que o MBI a fez  não ter vergonha de contar a sua história. Inclusive, fez com que ela aprendesse a amá-la e ter orgulho de cada detalhe. O self innovation, para a Paola, é um módulo inexplicável de autodescoberta e amadurecimento que transforma vidas. Além disso, a maior riqueza do MBI são as pessoas. As amizades e network que ela fez nesse período, ela conta, são imensuráveis em profundidade e extensão. O MBI é feito por pessoas e para pessoas.

Para finalizar, Paola deixa uma mensagem

“Ter coragem de agarrar seus sonhos é viver” Esse é o lema da Lab Culture, a empresa que nasceu no seu PVI do MBI, e reflete seu propósito: ajudar as pessoas a agarrarem seus sonhos. 

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *